Júlio Cuanza, até então administrador municipal do Balombo, e mais seis cidadãos nacionais, foram detidos preventivamente,recentemente, pelo Serviço de Investigação Criminal, por suspeitas da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, tráfico de bens roubados, entre outros.
|Por: Osvaldo Luimbi Zacarias | 12 de Julho, 2020 | Política.
Nesta sexta-feira última, segundo uma nota da PGR a que tevemos acesso, dá conta que os referidos cidadãos foram constituídos arguidos pela Procuradoria-Geral da República da Comarca do Lobito, encontrando-se também entre os detidos, os directores locais da Educação e da Estação de Desenvolvimento Agrário (EDA).
O processo-crime registado sob nº 44/PGR/SIC/BBO/2019, em que os mesmos foram constituidos arguidos,informa que os arguidos estão, igualmente, indiciados pelos crimes de tráfico de influência, recebimento indevido de vantagem, associação criminosa, violação das normas de execução do plano e orçamento, previstos e puníveis pelo Código Penal, pela Lei sobre sobre criminalização das infracções subjacentes ao branqueamento de capitais (Lei nº 3/14, de 10 de Fevereiro e pela Lei da probidade pública (Lei nº 3/10. De 29 de Março).
Após interrogatório dos arguidos, a aplicada a medida de coação pessoal de Prisão Preventiva à cinco (5), incluindo as entidades acima referidas, nos termos dos artigos 16º al.g), 18º, 19º e 36º, todos da Lei nº 25/15, de 18 de Setembro (Lei das medidas cautelares em Processo Penal”, tal como lê-se na nota.
Ainda este ano, em Janeiro, esteve também detido o antigo administrador municipal de Benguela, Carlos Guardado, supostamente indiciado nos crimes de corrupção, furto doméstico, peculato e tráfico de influência.
Na mesma senda, em 2019, o Serviço de Investigação Criminal deteve também preventivamente a ex-administradora municipal da Baía-Farta, Maria João, por suspeita dos crimes de peculato, corrupção e associação criminosa.
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