Angolanos retidos na RDC por conta da covid-19 vão regressar ao país.





Mais de trezentos e 83 cidadãos angolanos que se encontram na República Democrática do Congo (RDC) de forma obrigatoria desde Março deste ano, por causa da Covid-19 naquele país, poderão, nos próximos dias, regressar a Angola.



|Por: Osvaldo Luimbi Zacarias | 12 de Julho, 2020 | Sociedade. 


A informação foi avançada neste final de semana, no Tomboco, pelo governador provincial do Zaire, Pedro Makita Armando Júlia.

Os angolanos que diariamente não vejam a hora de voltar a terra mãe, disseram que, alguns lá estão  por motivos de estudo, trabalhos, turismo e até mesmo saúde, mas dado o aumento de casos do novo coronavírus,surge a necessidade de regressar, bem como, afirmam já não haver condições financeiras para lá permanecer e vir acudir eventuais situações relacionadas com a pandemia.



O governador da provincia do Zaire que se pronunciou a respeito, disse que, o regresso desses compatriotas está dependente da criação de condições de recepção a nível da região e da anuência da Comissão Nacional Multissectorial de Combate à Covid-19.

No entanto, o dirigente,falou, que as autoridades congolesas estão a condicionar o regresso desses angolanos com a saída de 142 cidadãos deste país vizinho retidos na província do Zaire desde Março.

Pedro Makita Júlia que mostrou-se ainda preocupado com as constantes violações de cerca sanitária por cidadãos provenientes da capital do país (Luanda) e da República Democrática do Congo (RDC),disse que esforços estão a ser envidados para reforçar a fiscalização no posto de controlo do rio Loge (Nzeto), que delimita às províncias do Zaire e do Bengo, por ser a principal porta de entrada de cidadãos vindos de Luanda.

Ainda no quisto da cerca sanitária, disse, o efectivo policial está a ser apoiado por militares das Forças Armadas Angolanas (FAA), numa operação que envolve o destacamento da vizinha província do Bengo, a mesma medida, segundo ainda o também coordenador da comissão provincial de combate à covid-19, foi tomada em relação a fronteira com a RDC, de modo a impedir as tentativas diárias de introdução de imigrantes ilegais ao território nacional.



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